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PISO 1

Pedro Barateiro • A Língua do Monstro

Curadoria Marta Mestre


Um diálogo com o museu, através de monstros e poesia.

O monstro é um ser híbrido que nos fala através de uma língua estranha, uma voz que desmantela os sentidos fixos e hegemónicos, e que é capaz de destruir o próprio museu. Diante da irreversível crise dos objetos, das suas origens e dos seus destinos, o título desta exposição evoca a imagem do monstro para efabular sobre a capacidade de continuarmos a narrar o nosso tempo.


A Língua do Monstro é uma intervenção de Pedro Barateiro (n. Almada, 1979) que produz um curto-circuito entre trabalhos emblemáticos do próprio artista, uma seleção criteriosa de objetos que pertencem aos acervos do CIAJG, e também diversos documentos de arquivo relacionados com o Estado Novo: o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em particular do Arquivo Salazar e da PIDE, mas também os arquivos de Carlos Antunes e Isabel do Carmo, ou de João Bénard da Costa, depositados na Fundação Mário Soares e Maria Barroso.


O aspeto heteróclito da montagem, que ocupa todo o piso 1 do museu, evoca a ideia de “desarranjo” mas também de “resistência”. Alguns dos documentos de arquivo, lembram a “tensão” entre movimentos sociais e poderes instituídos, no caso, do fascismo e do seu projeto colonial. A escolha das obras da coleção, que se relacionam diretamente com José de Guimarães, revelam um prolongamento do imaginário do artista. Usando a poesia como forma de quebrar os códigos das narrativas ocidentais e da necropolítica, Pedro Barateiro, em A Língua do Monstro pensa a necessidade de desprogramar a imaginação individual e coletiva, para que se possam gerar novos circuitos de criação e discussão.


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Pedro Barateiro, The Universe in a Cup, 2017.

Cortesia do artista e da Galeria Filomena Soares (Lisboa).

2022.05.07 Voz Multiplicada Pedro Barateiro A Língua do Monstro

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