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SÁBADO 9 MARÇO, 17H00
Sonoplastia
Remoinho é encontro, convergência e transformação nas várias artes que expressam a vida, trazendo nesse movimento a presença de corpos que habitam territórios específicos e os seus sentidos na experimentação quotidiana.
Percorrendo o território pelos moinhos que ficaram, - ora hirtos, ora caídos, - surgem possibilidades infinitas de exploração sonora. Do rio que passa veloz, do rodízio que, entorpecido, ainda se movimenta para moer o grão, da vida que ainda existe além da sua função inicial – que sons são estes que ainda dão vida ao que já não está ativado para o que foi programado? O que sentimos quando ainda vamos a esses lugares de tamanha quietude, com todo o nosso ruído interno? Os moinhos que temos explorando e homenageado nas ações do Remoinho são lugares de beleza ímpar e de um tremendo isolamento. Samuel propõe um jogo simbólico entre o som e o silêncio onde, outrora, a função inicial adquire novos comportamentos e nos leva a explorar as manifestações diversas dos grãos, das peneiras, dos crivos e das mós, que se vão precipitando com um ritmo particular.
Samuel Martins Coelho propõe uma sonoplastia de imersão nestes lugares do esquecimento, do abandono e do espontâneo, onde as silvas tomaram o território, ocupando-o de novos significados. Esta performance, será apresentada na Casa da Memória no dia 9 de março, e, no final do projeto Remoinho, em maio, junto à Basílica de São Torcato, para o encerramento do Remoinho, numa zona privilegiada de uma existência intensa em moinhos.
Entrada gratuita, até ao limite da lotação disponível