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SÁBADO 7 MARÇO, 17H00
No início a cor, pelo meio a palavra, a cor de novo, por fim o espaço e com ele o corpo. O corpo, o espaço, o tempo, de novo a cor e em silêncio, o gesto.
Será esta a orbita arrítmica onde se inscreve a obra de Fernanda Fragateiro (Montijo, 1962) cujo percurso se estabelece num cruzamento profícuo entre aquilo que será a dinâmica da sua prática artística e o modo de agir e estar da própria vida. Uma obra cuja concretização encontra ritmos num modo instável e agitador de criar, percorrendo o desenho como gesto matricial, acendo à pintura como pulsão do real e redimensionando a escultura como geradora de lugares outros para além do espaço e tempo.
Em paralelo à presença da instável escultura Caixa Para Guardar o Vazio (2005-), obra fraturante e referencial do percurso da artista, Fernanda Fragateiro partilhará na sala de conferências do CIAJG, as raízes, sequelas e pulsões que constituem o seu modo de criar, percorrendo obras, lugares, pessoas e pensamentos permitindo em última escala o acesso aos lugares de criatividade e estimulo artístico tão raros e singulares quanto o universo imenso de Fragateiro.
Entrada gratuita até ao limite da lotação da sala